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Apresentação: Revolução da Tecnologia da Informação

Posted by alovose on 18:05
Assunto: A revolução da tecnologia da informação


A revolução da tecnologia da informação é um evento que se assemelha à revolução industrial do século XVIII. Obviamente que possui diferentes aspectos, na revolução industrial, por exemplo, sua "matéria-prima" por assim dizer, eram as máquinas sendo operadas por homens; já na revolução da tecnologia da informação, sua matéria-prima são as informações. O fator humano  deixa de ser elemento essencial para o processo produtivo e agora, a mente humana passa a ser a fonte DIRETA no processo de produção. Contudo, sabemos que a revolução da TI não se deu de uma hora para outra, mas de uma série de pequenos acontecimentos que desencadearam a atual revolução.

Estamos em um momento da história em que está ocorrendo uma transformação na nossa cultura em função de um novo paradigma tecnológico: o mundo se tornou digital. Embora os estudos relacionados com tecnologia da informação baseados em microeletrônica tenham sido iniciados antes da 2ª Guerra Mundial (levando-se em consideração a invenção da eletricidade, o telefone e o telégrafo), apenas durante e no período seguinte aconteceram as principais descobertas.  Era um período de forte instabilidade, já que as principais nações do mundo estavam em disputa. Assim, o grande impulsor tecnológico foi o setor militar. Os países envolvidos na guerra investiam fortemente em pesquisas tecnológicas em busca de um diferencial (por meio da tecnologia) que os tornassem supremos frente aos seus inimigos. Percebe-se então, que a utilização bélica foi propulsora da revolução.

Em 1947, houve a criação do semi-condutor, ou do CHIP, como conhecemos hoje. Já na década de 50, o primeiro computador foi criado, com nada mais nada menos que 300 toneladas que ocupava uma área do tamanho de um ginásio esportivo. Na década de 60, uma empresa de nome ARPANET, está em pleno desenvolvimento e busca por algo que possa estabelecer uma conexão entre computadores, redes. Nesse primeiro momento, percebe-se a convergência dos ramos da tecnologia: a microeletrônica desenvolvendo chips, o microcomputador sendo criado em paralelo com o desenvolvimento das telecomunicações, advindos da ARPANET. A essa cooperação científica (já que as inovações não são isoladas) deu-se margem a criação da INTERNET que hoje é considerado o grande marco da era da tecnologia da informação.

A década de 70 é onde, de fato, a revolução da TI começou. Logo em 1971, a microeletrônica cria o microprocessador (a idéia de um computador em um chip), sendo este fato considerado uma "revolução dentro da revolução", não seria mais necessário uma estrutura equivalente a um ginásio para suportar um computador. Nesse momento a INTERNET iniciou, realmente, a sua difusão. Os primeiros passos foram comunicações básicas estabelecidas entre os pesquisadores, e posteriormente, criaram-se redes locais, redes regionais até o que nós conhecemos e usufruímos hoje.


Em 1975, Steve Jobs (e um amiguxo que esqueci o nome), na garagem de sua casa criam o primeiro computador, conhecido como APPLE II, e que só começa a ser comercializado em 1977. No mesmo período, Bill Gates entra em cena, com a criação de softwares e cria a empresa que hoje conhecemos como Microsoft. Ainda nessa década, temos a criação dos modems pelos "the hackers". Na época, não tinham a conotação negativa que têm hoje, na verdade, eles eram pesquisadores autônomos e queriam "popularizar" a tecnologia, de modo que não ficasse restrita ao governo. Entretanto, os equipamentos  careciam de ajustes e apenas na década de 90 é que foram substituídos por aparelhos especializados. Agora na década de 90, ocorre a ascensão da telefonia móvel, com destaque para a NOKIA e a ERICSSON. Quem nunca teve um tijolão dessas marcas não sabe o que é viver. Fato. E por fim, ainda na linha do tempo da revolução, existia até a década de 90, uma projeção para os anos entre 2005 e 2010, de que haveriam aparelhos capazes de se conectar a internet com muita facilidade. Diferentes tipos, e blablabla. A profecia tecnológica foi cumprida, hoje é muito fácil se conectar e a variedade de aparelhos capazes de fazer isso é monstruosa.

Bem, paralelo a esse movimento, à difusão da microeletrônica em conjunto com as telecomunicações, temos o desenvolvimento da engenharia genética, que é a união entre as ciências naturais e a eletrônica. Ainda na década de 70, precisamente no final desta, é feito o primeiro clone do gene humano, porém surgem inúmeras discussões acerca da ética e segurança, a possibilidade de manipular a vida, o destino humano, gera uma polêmica muito forte e resulta em uma desaceleração do ritmo das pesquisas, ou pelo menos na difusão da aplicação dessas pesquisas. Elas não deixaram de ser feitas, mas houve certo retardamento em seu desenvolvimento. Nesse mesmo período, a agroindústria entra em cena com a manipulação de alimentos. E no final da década 90, mais ou menos em 1997, o primeiro clone animal é realizado com a ovelha Dolly. Que de maneira análoga ao clone do gene humano, surtiu inúmeras discussões de ética, religião e direito. Entretanto, entende-se que a clonagem de animais é inviável, já que fazê-la em massa é muito arriscado. Por exemplo, se clonarem um rebanho inteiro, todos os animais terão os mesmos genes, e se acontecer de um vírus letal atingir UM animal, atingirá todos os outros, e assim as perdas serão brutais. Os pesquisadores enfatizam mais a questão da experiência utilizando os animais. Por isso, existe o binômio entre sociedade e natureza. Será que é interessante para a sociedade ter o domínio da ciência da vida a tal ponto de poder interferir em seu curso normal? Quais as consequências hoje para a nossa geração? E para as gerações futuras? Tais questionamentos imprimem certa estagnação no avanço das tecnologias, entretanto, é algo a que se pensar. Hoje em dias as pesquisas giram em torno de órgãos que possam ser capazes de se auto-regenerar, além de tentar identificar doenças ou predisposições à tais ainda nos genes e interferir no destino humano. [ Minha opinião pessoal diz que essa possibilidade de manipulação da vida humana é extremamente perigosa, já que o homem quando detém certo poder, ele não quer apenas uma parte, mas TUDO, o que possa favorecê-lo. Já imagino uma sociedade criada em laboratório, "refém" de 10 administradores do mundo, como no livro "Admirável Mundo Novo" e, ah, tenho um medo eterno de que essas ficções científicas se tornem reais, porque... - só uma coisa - a supressão da individualidade é uma coisa que, definitivamente, não me agrada.]

De todo modo, pra fechar essa pequena parte, como se deu o surgimento desse novo sistema tecnológico?! Resposta (tipo questões da escola): Através da interação das principais tecnologias, a difusão das inovações tecnológicas e as descobertas autônomas.

A grosso modo, as coisas se deram mais ou menos assim:

Microprocessador   >   Microcomputador  >   avanços em telecomunicações >  redes (INTERNET)        > softwares =  teia mundial voltada para o usuário*


Que é a atual rede em que nos encontramos hoje, gigantesca. E pra finalizar essa parte, uma citação do livro:

“O surgimento da sociedade em rede não pode ser entendido sem a interação entre essas duas tendências relativamente autônomas: o desenvolvimento de novas tecnologias da informação e a tentativa da antiga sociedade de reaparelhar-se com o uso do poder da tecnologia para servir a tecnologia do poder.”

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A sociedade em redes - parte I

Posted by alovose on 15:13

Bem, não preciso nem falar que estou embriagada com essa leitura do livro de Manuel Castells, né?! Pois então. Mesmo estando no início do livro, super recomendo e elege-o como um dos melhores livros que já li, em se tratando de estudo científico.

Tentarei fazer um breve resumo a fim de elucidar as principais idéias, além de exercitar minha escrita e me preparar pra apresentação do primeiro capítulo em sala de aula na próxima sexta-feira.

Vou começar logo pelo que me deixou tonta nas primeiras páginas. A comparação da ascensão do capitalismo com a criação de buracos negros. Depois da super explicação do meu amigo físico/matemática/doutor leonino, aqui vai:

Buracos negros são derivados de movimentos físicos que atingem uma velocidade quase ou igual a velocidade  da luz, e funcionam como um sugador de matéria e energia que nunca está satisfeito. Ou seja, um buraco negro estará sempre sugando energia/matéria para si. De maneira análoga, Castells coloca a ascensão do capitalismo como um movimento cuja consequência está em uma liberação muito grande de energia que teve como resultado a miséria humana, sendo esta, o buraco negro. Assim, como o buraco negro possui uma busca infinita por energia, a miséria também busca essa energia incansavelmente, conhecida como riqueza. Entretanto, por mais que consiga absorvê-la, nunca será suficiente, e proporcionará uma falsa sensação de melhoria de vida, uma vez que a parcela da sociedade que está na miséria desfruta marginalmente da riqueza do capitalismo, por mais que o buraco negro absorva matéria e energia, nunca será suficiente. Quanto mais rápido as modificações no sistema capitalista, quanto mais acelerado for, maiores são as quantidades de buracos negros, ou seja, de miséria.

A era da tecnologia da informação, tem como característica a consagração de uma nova estrutura social  marcada pela presença e o funcionamento de um sistema de redes interligadas. Sociedade globalizada é sinônimo de aplicação e uso da informação. Nesse sentido, percebe-se a existência de uma linguagem universal digital, envolvendo redes interativas de computadores, promovendo a hiperatividade mental e mudanças sociais, criando novas formas e canais de comunicação, por exemplo, e moldando a vida na sociedade, além, é claro, de ser também moldada por ela. O avanço da sociedade redefiniu fundamentalmente as relações entre homens, mulheres, crianças, família, sexualidade e personalidade. O ataque ao patriarcalismo (hoje, enfraquecido), possibilitou a transformação da condição feminina, e estabeleceu um domínio de disputas entre os sexos, a luta pela universalidade dos mesmos e direitos iguais para ambos. O capitalismo trás consigo a exaltação da individualidade, e em conjunto a toda tecnologia disponível nos dias de hoje, provoca certo tipo de fragmentação social, onde identidades específicas se formam e se tornam difíceis de compartilhar. A busca da identidade coletiva ou individual passa a ser a fonte básica de significação social, tendendo assim, a individualização do comportamento. Acho que ficou contraditório. hmmmmm


A tecnologia não determina a evolução história ou a transformação social de uma sociedade. A existência da tecnologia ou a sua falta, incorpora a capacidade de transformação das sociedades. A China, por exemplo, possuía meios para se industrializar muitos anos antes da Revolução Industrial na Europa no século XVII, mais ou menos por volta do século XIV, mas não foi possível já que "não soube utilizá-los". Assim, o que determina a tecnologia, é a habilidade de dominá-la e então transformar a sociedade. Progredir. Agora, em a China "não soube utilizá-los" não é tão simples assim. Além de ser um país imperialista, existia certo isolamento em relação aos outros países. O Estado é o principal entrave para o desenvolvimento da China. A burocracia imperial detinha o controle total do país e acreditava que a transformação tecnológica causaria impactos potencialmente destrutivos a estabilidade social deles. A China passou por um looongo período de dominação incontestada, e com isso teve a interrupção do desenvolvimento tecnológico, atrelado a fome, epidemias, dominação colonial, guerra civil, e tudo isso pelo menos até meados do século XX. Em termos de datas, a China detinha o poder da tecnologia entre 1300 e 1800, período justamente no qual a Revolução Industrial na Europa começou.

Paralelo a China, o Japão passou por situação parecida, embora estivesse voltado para o processo de modernização e desenvolvimento interno, expandiu-se através do estabelecimento de relações comerciais com outros países, principalmente com países do Ocidente. Vale ressaltar que esse processo de modernização no Japão, foi imposto pelo Estado, mas obteve resultado positivo, em comparação com o isolamento fracassado da China.

Dessa forma, conclui-se que o papel do Estado é fundamental e decisivo no processo geral relacionado a tecnologia e sociedade.

Agora que me perdi nos meus tópicos do resumo, vou só copiar alguns anotações:

As instituições sociais impõem o cumprimento das relações de poder em cada período histórico, inclusive controles, limites e contratos sociais conseguidos nas lutas pelo poder.

Produção: relação de classes
Experiência: relações familiares, sexualidade, estruturam a personalidade e moldam a interação simbólica
Poder.

O Poder tem como base o Estado e o monopólio institucionalizado da violência > deveres formais e agressões informais > microfísica do poder = Foucault

Capitalismo = maximização de lucros
Estatismo (União Soviética) = aumento do poder

Os modos de desenvolvimento moldam o comportamento social. Modo informacional de desenvolvimento: tecnologia de geração de conhecimentos, de processamento da informação e comunicação de símbolos.

Informacionalismo: visa o desenvolvimento tecnológico/acumulação de conhecimentos. expansão e rejuvenescimento do capitalismo

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to be continued

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Taxa Selic

Posted by alovose on 11:20

Saudações alovoses!






O que é a taxa Selic? Deixando a desejar logo na primeira frase, confesso que fui buscar uma definição na Wikipedia, mas, apenas discorrer a seguir...

"A taxa SELIC é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelo mercado se balizam no Brasil. É a taxa básica utilizada como referência pela política monetária. A taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), expressa na forma anual, é a taxa média ponderada pelo volume das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na forma de operações compromissadas. A meta para a taxa SELIC é estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom).


Conforme o Banco Central do Brasil o conceito de taxa Selic é:[1]


É a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte. Ressaltamos, ainda, que estão aptas a realizar operações compromissadas, por um dia útil, fundamentalmente as instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários."

A taxa Selic funciona mais ou menos como um "parâmetro" para a definição de outras taxas para operações financeiras. Quando o governo emite "títulos de dívida" quer dizer que ele criou um tipo de vale para garantir o pagamento de uma dívida que ele mesmo fez. O governo empresta dinheiro das pessoas (físicas ou jurídicas) e fornece um título de dívida como garantia de pagamento. Tomando por base que o governo não é inadimplente, a taxa Selic configura-se como a taxa mais segura do mercado, já que baliza as operações financeiras do governo com a população (os títulos de dívida) e possui riscos muito pequenos. Como dito ali em cima pela Wikipedia, a taxa Selic não é uma taxa fixa.

De acordo com o meu pequeno resumo rabiscado aqui no caderninho do inglês, para facilitar o meu entendimento, escrevi que a taxa Selic é uma taxa que os bancos (ou o próprio governo) pagam por empréstimos aos seus "financiadores" (na falta de termos e na dúvida se devo ou não usar credor/devedor). E que, posteriormente, aplicam uma taxa maior (do que a taxa Selic) para cobrir seu gasto com o empréstimo e também para obter lucro com a transação. E isso, obviamente move a economia.

E meu desafio do dia foi explicar o que era isso para mamãe, que veio me perguntar o que era essa Taxa Selic e fiquei sem resposta (por esta razão, estamos aqui escrevendo não é mesmo)...

Lá vai como eu tentei explicar isso para mamãe.

"Mãe, pense assim: você não tem dinheiro nenhum e quer fazer um empréstimo. Fabrício é o banco e não tem dinheiro pra te emprestar. Eu sou uma lady muito rica, com muito dinheiro sobrando e o banco (Fabrício) está de olho em mim, para que eu empreste um dinheiro pra eles. Você quer R$ 1.000,00 emprestado. O que o Fabrício (o banco) faz: ele quer que eu empreste pra ele R$ 1000,00 e, me disse que se eu emprestar pra ele esse dinheiro por 1 mês, no final desse prazo ele me devolve R$ 1.100,00, ou seja, com juros de 10%. Como pra mim é mais vantajoso emprestar o dinheiro pro banco do que deixar aplicado na poupança e receber juros de 2% (por exemplo), eu decido emprestar pra Fabrício. Fabrício (banco) após conseguir o dinheiro comigo, liga pra você e fala assim: dona Neuza, eu tenho o dinheiro que a senhora precisa, e a taxa de juros que vou cobrar para te emprestar é de 20% a.m. Como dona Neuza precisa muito do dinheiro, aceita a operação e pega o dinheiro emprestado. Resultado: Ana terá R$ 100,00 de lucro pelo dinheiro que emprestou. O banco também vai ganhar R$ 100,00 já que dos R$ 1.200,00 que vai receber, R$ 1.100 é o que ele me deve. Agora pense nisso em uma amplitude muito maior. Em mil Anas e mil Neuzas. O banco (ou quem intermediar a operação) vai ter um lucro escandaloso, que vai mover a economia. O inverso também acontece, e é o que atualmente está acontecendo no mundo. Em vez de ter lucro, o prejuízo é encandaloso. Porque das várias Neuzas e Anas por aí, as Neuzas não tem dinheiro para pagar a dívida ao banco, aí o banco também não tem dinheiro pra pagar as Anas, e as Anas, cedo ou tarde, acabarão ficando endividadas também. E AÍ temos um crise global. Ninguém tem dinheiro pra porra nenhuma." But, óbvio que a crise atual não é só isso, mas uma porção de coisas que saiu do controle, como por exemplo, gastos excessivos dos cofres públicos internacionais, em conjunto com uma conhecida íntima aqui do Brasil chamada corrupção).. Acrise, nesse contexto, afeta muitos países porque todos comercializam alguma coisa entre si. Se a Europa está em crise, vai diminuir seu consumo de produtos estrangeiros. Por exemplo, vai parar de comercializar com o Brasil, e justamente no Brasil a crise começará a ser sentida, porque a exportação vai diminuir, afetando as empresas produtoras, que poderá afetar na mão-de-obra e assim, causar demissões em massa e falências e blablablabla


Pois bem, aí vai entrar a taxa Selic, que foi a taxa que o banco me pagou pelo meu empréstimo e que "balizou" a taxa a ser cobrada a seguir para "reemprestar" o dinheiro. (ufa)


Sim, mas ????

A taxa Selic influencia DIRETAMENTE no crédito e na inflação.


"Os bancos cobram sempre juros mais altos dos juros que pagam pelo empréstimo". Quanto maior a taxa Selic maiores serão os juros cobrados nos financiamentos e créditos.


Se a taxa Selic estiver alta, significa que os juros para conseguir crédito na praça também estarão e assim, haverá uma desaceleração na compra. E o inverso também vale. Se a taxa Selic estiver baixa, significa que os juros para adquirir crédito também estarão baixos e assim haverá aumento na compra.


E na inflação? Bem, primeiro o que é a inflação? A inflação é a perda do valor da moeda no decorrer do tempo. Está diretamente ligada ao poder aquisitivo da população. O aumento da inflação significa, basicamente, duas coisas: que os preços dos produtos estão aumentando e que o poder aquisitivo das pessoas está diminuindo.

Ora, se aumentar o poder aquisitivo das pessoas, elas consequentemente irão comprar mais, e como resultado da lei da oferta e procura, com demanda alta os preços também serão altos... os preços dos produtos vão aumentar, e dessa forma, a inflação também (e posteriormente, irá impactar no poder aquisitivo das pessoas e assim por diante). Ou seja, a inflação alta significa que houve (anteriormente) um período de aquecimento da economia. Alto poder aquisitivo, alta procura, altos preços que gerou uma alta inflação e que precisa ser controlada. A alta inflação desvaloriza a moeda, diminui o poder aquisitivo que consequentemente diminui a procura. Que também diminui os preços. Funciona como uma cadeia de acontecimentos que precisa ser intermediada, e por isso a existência de várias unidades de intermediação financeira, como o sistema financeiro nacional e blablabla.


Acho que me perdi no raciocínio porque é muita informação [nada novo por aqui]. Só vou colocar a minha conclusão final do resuminho:


Se a taxa Selic aumentar, as taxas de crédito também vão aumentar (ficarão mais caros) e as pessoas vão comprar menos, não farão muitas dívidas e a procura por produtos vai diminuir. Como consequência, os preços irão novamente reduzir e a população poderá comprar mais.



↓ Taxa Selic = ↑ procura = ↑ preço = ↑ inflação = ↓ poder aquisitivo


Consegui entender, AÍSIM / alovose


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