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Siglas em Auditoria e Contabilidade

Posted by alovose on 11:36
Uma das minhas maiores dificuldades ao entrar na audit life, foi compreender a infinidade de siglas que surgiam para explicar as coisas. Desconfiando que esse também pode ser um problema do vizinho, esse será meu primeiro post "New Era 2018" após Administração e Ciências Contábeis, falando sobre algumas siglas que nos deparamos quase todos os dias pela auditoria.

GAAP, GAAS, FASB, IASB, IAASB, PCAOB, IFRS, IAS, ASC, AS, ISA, SEC, CFC, CPC, CRC, CVM
, NBC etccccc.

Vamos por partes. 

Existe aqui um mundo chamado Contabilidade e para esse mundo contabilidade temos o GAAPGenerally Accepted Accounting Principles. Os princípios de contabilidade geralmente aceitos foram publicados pelo FASBFinancial Accounting Standards Board) (segura aí). Nos Estados Unidos, as normas contábeis são publicadas sob a sigla ASC (Accounting Standards Codification).

Pensem que no planeta temos diversos países e que cada um desses países usa um determinado GAAP. A fim de unificar tudo um em coisa só (redundância), o IASB (International Accounting Standard Board) emitiu as IFRS, que são as normas contábeis internacionalmente aceitas (International Financial Reporting Standard), e que podem ser adotadas de forma universal por vários países. O IASB também é responsável pela emissão dos IAS (International Accounting Standard) que são um “plus” aos IFRSs. Nesse sentido, o IAASB (International Audit and Assurance Board), é responsável por emitir as normas ISAs (International Standards on Auditing).

No Brasil, temos o CFC (Comitê Federal de Contabilidade) que é responsável pela publicação dos pronunciamentos contábeis (famosos CPCs – Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e que nada mais são do que traduções dos IFRSs. Nesse bolo, pode acrescentar o CRC, que significa Conselho Regional de Contabilidade que emite as licenças para atuarmos como contador, após sermos submetidos (e aprovados) aos exames aplicáveis. No Brasil ainda temos as NBCs que são as Normas Brasileiras de Contabilidade divididas entre normas Profissionais (PG, PA, PP) e técnicas (TA,TR, TI etc) (maiores informações em https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/). Temos aqui no Brasil também, a famosa CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda que tem como objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil (informações em: http://www.cvm.gov.br/menu/acesso_informacao/institucional/sobre/cvm.html), em linhas gerais, é quem regula a bolsa de valores brasileira.

Bem, dentro desse mundo de contabilidade, temos também o universo paralelo da Auditoria. Na auditoria, temos o famoso GAAS (Generally Accepted Auditing Standards) que foi criado pelo ASB (Auditing Standards Board) e pelo AICPA (American Institute of Certified Public Accountants) e possui uma lista de standards dividido nas seguintes seções: General Standards, Standards of Field Work e Standards of Reporting. Ressalta-se aqui que o GAAS é utilizado para processos e procedimentos de auditoria adotados por companhias públicas mas que não possuem ações na bolsa. A sigla para esses standards é SAS (Statements on Auditing Standards).

Acontece que nos EUA, existe um outro regulador dos padrões de auditoria: o ASB e o PCAOB (Public Company Accounting Oversight Board). O PCAOB, nesse caso, é responsável pela publicação de normas de auditoria para companhias abertas que possuem ações na bolsa e estão registradas na SEC (Securities and Exchange Commission).

Além de publicar os standards de auditoria, o PCAOB é responsável por fazer um "oversight" ou um tipo de monitoramento do trabalho das empresas de auditoria independente e pode clicar nesse link inteligente para maiores informações (PCAOB: Protecting Investors through Audit Oversight). Neste contexto, as normas de auditoria que o PCAOB publica tem como sigla AS (Audit Standards).


Segue pequeno esquema para tentar entender esse mar de siglas que vão surgindo ao longo da carreira. Espero ter ajudado de alguma maneira :)




Obs.: se tiver alguma atualização que não considerei, me avisem para poder alterar. 




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Marx e Rousseau - anotações

Posted by alovose on 09:31
Marx
Revolucionário: preocupava-se em explicar a desigualdade na sociedade
O modo de produção define/explica a estrutura social que está alicerçada na propriedade privada – Burguesia classe crescente, expansão do MERCADO, ampliação do lucro, quanto mais bens e serviços forem trocados maiores serão os lucros 
proletariado = margem da sociedade, péssimas condições de trabalho, salário para subsistir e não para acumular capital
Crítica ao capitalismo, à burguesia, que transforma tudo em mercadoria = a verdade nua e crua do Mercado; destroi a hipocrisia das relações sociais, porque tudo está envolto em interesse econômico
Fim de todas as concepções pautadas no mundo ideal (religião, emoção) para as concepções pautadas na realidade
MAIS VALIA
Modelo capitalista não possibilita o bem comum já que privilegia uma minoria detentora dos meios de produção.
Marx propõe o fim do modelo de produção através de uma revolução dos proletariados = SOCIALISMO

Rousseau

Contratualista e iluminista; buscou explicar as origens da desigualdade na sociedade.
Pacto social: quando por parte das pessoas ocorre a alienação de seus bens e de sua liberdade natural para um Estado, sendo este, submisso ao povo, em troca da liberdade civil. O estado de natureza, onde, segundo Rousseau, os homens são bons e felizes, é abalado pela criação da propriedade, a qual trouxe consigo a desigualdade. A partir do momento que o homem passa a ter a posse de alguma coisa e a poder chamar de “seu” os conflitos começam a surgir. Nesse caso, a interação dos homens propicia o surgimento de sentimentos mesquinhos como a inveja e o ódio, e o posterior conflito entre tais. Daí surge a máxima: “o homem nasce bom, a sociedade o corrompe”.
Segundo Rousseau, a propriedade privada criou a desigualdade. O contrato social só existe se o pacto social for legítimo (então preconiza-se um que traduza a igualdade), onde ocorre a renúncia da liberdade natural para usufruir da liberdade civil. Para ocorrer um pacto legítimo deve haver vontade do povo (vontade geral).
No pacto social deve-se considerar a vontade de todos e não a vontade da maioria ou de um grupo. “todo poder emana do povo”, o povo possui poder legislativo, sendo assim ao elaborar leis expressa a vontade geral, pois todos são parte integrante e ativa do todo social (soberania)
O interesse coletivo sobrepõe-se ao individual visando o bem público. 

Obs.: é basicamente o que o professor colocou no quadro depois das explicações

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Estratégia da Produção

Posted by alovose on 17:11
Conceitos básicos:

Eficiência: é a capacidade de extrair o máximo a partir de determinado conjunto de recursos

Competitividade: grau de eficácia de uma organização no mercado quando comparada com outras organizações que oferecem produtos semelhantes. A competitividade do setor produtivo se da por meio dos objetivos de desempenho.

Estratégia: é um plano para alcançar metas. Aproxima a organização de seus objetivos de longo prazo. É uma opção por uma direção. Posiciona a organização em seu ambiente.

Estratégia da Produção: como a função produção contribui para empresa obter vantagem competitiva naquele mercado específico

Papel da função produção

  • implementadora da estratégia empresarial  (operacionalização da estratégia)
  • como apoio para a estratégia empresarial ( suporte à estratégia - com integração das atividades entre os departamentos)
  • como impulsionadora da estratégia empresarial (oferece vantagem competitiva no curto e longo prazo  gerando produtos ou serviços melhores, mais rápidos, em tempo, maior variedade e mais baratos do que seus concorrentes.)


Existe um meio para avaliar o papel competitivo e a contribuição da função produção de qualquer tipo de empresa, que é o modelo de quatro estágios:
Estágio 1: Neutralidade Interna > a função produção mantém-se voltada para dentro e contribui pouco para o sucesso competitivo. (só olha para si, o seu processo)
Estágio 2: Neutralidade Externa > a função produção começa a comparar-se com organizações similares e a adotar as melhores práticas de desempenho. (compara padrões de desempenho)
Estágio 3: Apoio Interno: busca superar as deficiências e aspira ser a melhor do mercado
Estágio 4: Apoio Externo: procura manter-se a frente dos concorrentes. Produção criativa e proativa. Prevê  o longo prazo e se prepara para possíveis mudanças.

Est 1  ------------- Est 2 -------------- Est 3 ------------- Est 4
          habilidade               habilidade               habilidade
         de imple-                   de ser                  de direcionar
          mentar                   adequado              estratégias

OBJETIVOS DE DESEMPENHO DA PRODUÇÃO


Basicamente adaptar os objetivos organizacionais aos objetivos dos stakeholders, ou pelo menos atentar para o impacto sobre eles.  "É responsabilidade da função produção compreender os objetivos (algumas vezes conflitantes) de seus stakeholders e estabelecer objetivos de acordo."

Existem 5 objetivos de desempenho:


  1. Vantagem de Qualidade: satisfazer os consumidores fornecendo bens e serviços isentos de erro "adequados a seus propósitos". [ conformidade, ausência de defeitos, competência, conforto, simpatia, limpeza ]
  2. Vantagem de Rapidez:  diminuição do tempo entre o pedido e o recebimento do bem ou serviço. Maior disponibilidade. Enriquece a oferta. Reduz os estoques e o processamento. Reduz o risco. Proporciona utilidade de tempo e lugar. [ acesso, atendimento, cotação, entrega ]
  3. Vantagem de Confiabilidade:  confere estabilidade. Adquirido no decorrer do tempo. Economiza tempo e dinheiro. Relacionado à rapidez: se houver utilidade de tempo e de lugar, haverá confiabilidade. [ pontualidade, integridade, segurança, robustez ]
  4. Vantagem de Flexibilidade: capacidade de adaptação. De mudar (a operação) o que se faz. Personalização. Variedade. Flexibilidade de volume. Oferta ampla. Variedade de serviços, variedade de volume. Ex.: Dell.
  5. Vantagem de Custos: redução de preços > aumenta a lucratividade. (em custos de produção e em cursos de serviços)

Uma forma importante de melhorar o desempenho dos custos é melhorar o desempenho dos outros objetivos operacionais.
Finalidade:
Aumentar a satisfação do consumidor;
Melhorar a eficiência da organização.


Estratégia da Produção

Configura-se como um padrão de decisões e ações estratégicas que define o papel, os objetivos e as atividades da produção. Contribui para empresa obter vantagem competitiva em mercado específico.

A estratégia de operações possui 4 perspectivas:

  1. Perspectiva Top-Down (de cima para baixo): o que as empresas desejam que as operações façam. Hierarquia das estratégias: estratégia corporativa (tipos de negócios, localização), estratégia de negócios (guia a empresa em relação aos stakeholders) e estratégia funcional ( o que cada função deve desempenhar dentro de cada empresa)
  2. Perspectiva Bottom-Up (de baixo para cima): o que a experiência sugere que as operações deveriam fazer. A partir da experiência operacional. Estratégia moldada com o tempo e experiência da vida real.
  3. Perspectiva dos requisitos do mercado: o que o posicionamento do mercado requer que as operações façam. (o que o mercado quer)
  • influência dos concorrentes e dos consumidores (satisfazer clientes. Ex.: busca por preço baixo, rapidez de entrega);
  • critérios qualificadores e ganhadores de pedidos (razões-chaves para comprar o produto ou serviço)
  • ciclo de vida do produto/serviço (introdução - flexibilidade e qualidade; crescimento - acompanhar a demanda, rapidez, credibilidade e qualidade; maturidade - estabilidade de demanda, custo e credibilidade; e declínio - obj.: custo, redução)
  • clientes diferentes X objetivos diferentes

     4. Perspectiva dos recursos da produção: o que os recursos de operações podem fazer. Competência e capacidades centrais como principal influência para a estratégia.

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Decisões estratégicas estruturais: são as que influenciam as atividades de projeto, ligadas ao projeto, forma de operação produtiva. Ex.: estratégia de desenvolvimento de novos produtos ou processos, estratégia de instalações, de tecnologia etc.
Decisões estratégicas infra-estruturais: são as que influenciam a força de trabalho de uma organização, as atividades de planejamento, controle e melhoria, ligadas ao dia-a-dia da produção. Ex.: estratégia de estoque, capacidade etc.

*Decisões estratégicas infra-estruturais irão orientar (ou dar suporte) às decisões estratégicas estruturais.


Procedimentos para formular a estratégia

Metodologia Hill: baseada na perspectiva Top-Down. Conexão entre diferentes níveis de elaboração da estratégia, desde os objetivos corporativos, passando pela estratégia de marketing, objetivos de produção e decisões estruturais e infra-estruturais. Composta por 5 passos:

  1. compreender os objetivos corporativos a longo prazo
  2. entender a relação entre a estratégia de MKT com os objetivos corporativos
  3. traduz a estratégia de marketing em fatores competitivos (ganhadores e qualificadores de pedido)
  4. "escolha do processo" - análise de volume/variedade
  5. análise das características infra-estruturais

> visões de mercado e recursos
Oportunidades Internas.

Procedimento Patts-Gregory: baseado em identificar lacunas entre o que o mercado quer e como a operação da empresa está atendendo esses requisitos. Comparação entre o que o mercado deseja e como a operação produtiva se desempenha. Composto por 3 etapas:

  1. Identificação de oportunidades e ameaças. O que o mercado deseja. Como a produção entrega;
  2. análise da capacidade e da produção existente;
  3. "o que precisamos fazer para melhorar?" Estratégia de produção revisada.
Exigências do mercado e desempenho da produção.
Oportunidades Externas.

Fim. (sos Lady Gaga x_x)

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O gerente de produção e a tomada de decisão

Posted by alovose on 14:39
  • Os gerentes de operações ou produção são responsáveis por planejar e tomar decisões que afetam diretamente o sucesso da organização. Criam regras e estruturas de decisão que permitem ao sistema produzir produtos e entregar serviços de acordo com o esperado.
Existem três tipos de responsabilidades:



  1. Responsabilidades Diretas: 

  • entender os objetivos estratégicos da produção
  • projeto de produtos e serviços
  • planejamento, controle e melhoria do desempenho da produção (melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto - melhorar o desempenho de suas operações)
    2.  Responsabilidades Indiretas:
  • integração com outras áreas da organização, criando responsabilidades mútuas
    3.  Responsabilidades Amplas:
  • responsabilidade ambiental, social, gestão do conhecimento, tecnologia, globalização

Campos privativos do Administrador da Produção: Controle, Pesquisa e Planejamento da produção, e análise de custos.

TOMADA DE DECISÃO


Decisão: é o curso de ação escolhido como o meio mais efetivo à disposição para alcançar objetivos pretendidos.

Pressupõe-se que existam três tipos de ambientes de decisão:
1) Certeza: onde custo, capacidade e demanda tem valores conhecidos;
2) Risco: onde existem apenas resultados esperados - probabilísticos - previsíveis
3) Incerteza: impossível avaliar a probabilidade de ocorrência de vários eventos futuros possíveis. Ex.: desastres naturais.

Processo para a tomada de decisão: 

1 - reconhecer e definir claramente o problema
2 - coletar informações necessárias para analisar possíveis alternativas
3 - escolher a alternativa mais viável
4 - implementar a alternativa escolhida
5 - monitoramento para que a decisão tomada alcance os resultados desejados

Níveis Decisórios

  • Decisões Estratégicas: menos estruturadas e com consequência a longo prazo. Ex.: localização de nova unidade.
  • Decisões Táticas: são estruturadas, rotineiras, repetitivas, tem consequência a médio prazo.

[ nível gerencial > efeitos a médio prazo. Ex.: Programa da Produção, gestão de estoques.]

  • Decisões Operacionais: são estruturadas e rotineiras, ligadas ao controle e às atividades operacionais da empresa, para alcançar padrões de funcionamento pré-estabelecidos. Ex.: execução dos planos de produção, e execução da gestão de estoques. (execução dos planos ou decisões tomadas no tático)

O processo de tomada de decisão implica muita criatividade e muita imaginação. É sequencial, decisões não são isoladas (fruto de uma série de fatos anteriores). O administrador dispõe de vários instrumentos para a tomada de decisões, como:
  • abordagem quantitativa: através de soluções matemáticas e estatísticas para resolver problemas gerenciais;
  • análise de custo-benefício;
  • estabelecimento de prioridades (há elementos mais importantes que outros);
  • abordagem sistêmica: levar em consideração o impacto sobre todas as partes do sistema;
  • ética (como as decisões irão afetar os stakeholders)
  • outras ferramentas: ponto de equilíbrio, árvore de decisão (modelo com alternativas disponíveis e possíveis consequências), análise da sensibilidade (variação de preço, demanda e taxa de juros que podem afetar as alternativas escolhidas), matriz de preferência (classifica as alternativas de acordo com vários critérios de desempenho)

Existem alguns obstáculos para a decisão de qualidade, que são
Racionalidade restrita: limites impostos na tomada de decisões devido a fatores como:
  • limitações pessoais (hábitos, julgamentos, valores pessoais etc)
  • dificuldades oriundas do ambiente (flutuação da política econômica)
  • custos
  • tempo
  • conhecimento insuficiente
  • escolha do problema certo
Além disso, questões éticas influenciam diretamente, já que os gerentes precisam levar em conta como suas decisões irão afetar os acionistas, a Administração, os funcionários, os clientes, a comunidade em geral e o meio ambiente.

E aqui um print do esqueminha no nível decisório:

Tendências da administração:
  • melhoria da produtividade
  • competição global
  • rápidas mudanças tecnológicas
  • questões éticas
  • questões ambientais

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Administração da Produção nas Organizações

Posted by alovose on 13:10
Administração da Produção é responsável pela transformação dos INPUTs em OUTPUTs. Em outras palavras, recebe recursos de entrada, transforma-os e os devolve em forma de bens ou serviços. Existem diferenças básicas entre o processo de produção de bens e serviços, relacionados principalmente com a natureza dos seus INPUTs. Os inputs são divididos em: recursos transformados (aqueles que são convertidos de alguma forma: materiais, informações, consumidores. Ex.: fábrica, jornal, hospital, respectivamente) e recursos de transformação (aqueles que agem sobre os recursos transformados: funcionários e instalações). Já em relação aos outputs, bens e serviços diferenciam-se de acordo com:
- tangibilidade
- estocabilidade
- transportabilidade
- simultaneidade (serviços consumidos no momento em que são produzidos = simultâneo)
- contato com o consumidor: bens - contato baixo; serviço - contato alto
- medida de produtividade: bens - simples; serviços - difícil

A função produção tem como responsabilidade satisfazer as solicitações dos consumidores por meio da produção e entrega de produtos e serviços. À medida que o marketing (comunicação) identifica as necessidades dos consumidores e a função desenvolvimento do produto ou serviço CRIA ou desenha novos produtos, a função produção tem como objetivo produzir e entregar, ou ainda, disponibilizar o produto ou serviço ao consumidor. A função produção configura-se como uma das funções centrais na organização, juntamente com o marketing (incluindo vendas) e a função desenvolvimento do produto ou serviço. Entretanto, é necessário trabalhar em conjunto com as funções de apoio, como a função contábil e a função recursos humanos.

A importância do gerente de operações, nesse caso, está em sua capacidade de planejar e tomar decisões em cima de demandas, criando assim medidas de desempenho e melhoria das atividades. Estabelecem regras e estruturas de decisão que permitem ao sistema produzir produtos ou entregar serviços de acordo com o esperado.

A função produção deve integrar os departamentos da organização de modo a formar uma cadeia de valor, ou seja, uma série de processos inter-relacionados que produz um serviço ou produto para satisfação dos clientes. Dinâmica da logística interna. É a integração de inúmeros elos para o processamento de materiais, buscando agregar valor DURANTE o processo de transformação.

Processos essenciais (entrega valor ao cliente externo) e processos de apoio (provem recursos para que os processos essenciais funcionem): mais ou menos a mesma divisão das funções centrais e de apoio.

O que é valor agregado?
É o termo utilizado para descrever a diferença entre o valor ou o preço dos outputs e o custo dos inputs.

Os 4 V's da Produção


Embora as operações sejam similares entre si na forma de transformar os recursos de input em output de bens e serviços, apresentam diferenças em quatro aspectos importantes: as operações produtivas diferem uma da outra em termos de:
1) volume de output
2) variedade de output
3) variação da demanda do output
4) grau de "visibilidade" (contato com o consumidor) envolvido na produção do output

VOLUME: quanto maior o volume, menor o custo pra produzir. Custo unitário baixo. Denota sistematização e especialização. Se o volume for baixo, o custo unitário tende a ser maior tendo uma existência de menor sistematização.
VARIEDADE: Quanto menor for a variedade, menores serão os custos. Denotando padronização e rotinização. Por outro lado, quanto maior a variedade, maiores serão os custos. Por ser flexível, atende melhor as necessidades dos consumidores.
VARIAÇÃO DA DEMANDA: Quanto maior a variação da demanda, mais flexível a empresa deverá ser. Dessa forma, deve se antecipar frente as variações, o que resulta em um alto custo unitário. Quanto menor a variação de demanda, menor o custo unitário, maior a sistematização e mais estável é a organização.
VISIBILIDADE (contato):  Quanto menor a visibilidade menores serão os custos. CU baixo. Tempo entre produção e consumo padronizado. Alta visibilidade pressupõe tolerância de espera limitada, satisfação pela percepção, alta variedade e alto custo unitário.

Sistematizando:


VOLUME   –       ALTO   =  CUSTO BAIXO
                                             
VARIEDADE   -   BAIXA  =  CUSTO BAIXO
VARIAÇÃO  DA - BAIXA  =  CUSTO BAIXO
     DEMANDA
VISIBILIDADE -   BAIXA = CUSTO BAIXO  

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Produtividade

Posted by alovose on 11:50
É um índice que mede a relação entre o OUTPUT (bens ou serviços) gerado e os INPUTS utilizados (recursos como mão-de-obra, energia, materiais). Diz respeito ao menor ou maior aproveitamento dos recursos no processo de produção, ou ainda, o quanto se pode produzir a partir de determinada quantidade de recursos.

Produtividade = OUTPUT/INPUT

Produtividade Parcial: relação entre o que foi produzido e o que foi consumido de UM dos insumos utilizados.
Produtividade Total ou Multifatorial: relação entre o output total e a soma de todos os inputs.

Formas de melhorar a produtividade:
1) produzir mais output utilizando o mesmo nível de inputs;
2) produzir mais output utilizando um menor nível de inputs;
3) produzir a mesma quantidade de outputs com um nível menor de inputs.


Finalidade: utilizado para comparar desempenhos, como ferramenta gerencial e instrumento de incentivo.

Nem sempre a relação de produtividade e lucro é direta.

Fatores que afetam a produtividade:
- escassez de alguns recursos
- mão-de-obra (treinamento)
- inovação (tecnologia)
- restrições legais
- métodos gerenciais e organização do trabalho
- qualidade de vida
- situação econômica do país e do setor da economia analisado

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desenvolvimento sustentável e evolução histórica do processo industrial

Posted by alovose on 11:31
Desenvolvimento Sustentável

pressupõe a utilização consciente dos recursos naturais, promovendo a eliminação dos desperdícios e a proteção do meio ambiente, de modo que a satisfação das necessidades presentes não comprometa a satisfação das necessidades das gerações futuras. O tripé da sustentabilidade: ambiental, econômico e cultural. > Proporcionar que as gerações futuras possam ser produtivas e competitivas.

AGENDA 21: busca conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção do meio-ambiente com o objetivo de frear a degradação ambiental e promover a sustentabilidade.  É um instrumento de planejamento participativo para a construção de sociedades sustentáveis em diferentes bases geográficas que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

"Economia verde". Eliminação da pobreza. "direito à vida saudável e produtiva, em harmonia com a natureza."

Evolução Histórica do Processo Produtivo


Até 1800, os processos eram artesanais, a produção era lenta e dispendiosa, não havia economia de escala. A partir de 1800 ou final do século XVIII, tem-se a 1ª Revolução Industrial pressupondo a presença do Administrador para planejar e organizar fábricas. O período que compreende os anos entre 1900 e 1950 é marcado pelo surgimento da Administração Científica, tendo grandes nomes como Taylor, Ford e Fayol. A primeira etapa é marcada pela especialização e divisão do trabalho; a segunda etapa destaca-se pela mecanização, as ferramentas foram substituídas por máquinas e a produção passou a ser massificada e padronizada com o estabelecimento da linha de montagem (maior número de peças intercambiáveis = maior rapidez na produção = padronização). Fayol desenvolve as funções da administração com o POC³ (planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar). Ainda nesse período, existe uma significativa movimentação nos estudos das Relações Humanas, o foco passa a ser o fator humano, ênfase na motivação e estudos sobre necessidades humanas. Ênfase no bem-estar do indivíduo. No período seguinte, 1950 a 1960, os estudos são direcionados em busca da qualidade, com destaque para o modelo japonês de produção (Sistema Toyota de Produção), surgindo logo após a 2ª Guerra Mundial, marcada pela destruição do país. A ideia principal era a de eliminação dos desperdícios, o Just In Time, a produção enxuta e o benchmarking. Utilização eficiente dos recursos em função da escassez dos mesmos no Japão. O período compreendido entre 1950 e 1970 destaca Peter Drucker como o Pai da Administração Moderna (estudos: Administração por Objetivos). Surgimento da Pequisa Operacional com utilização de técnicas de simulação e programação linear. Desvinculação (do uso total) da intuição no processo decisório. 1970-1990: destaque para o setor de serviços. Crescimento de potências como o Japão. Novas técnicas: Reengenharia, Downsizing, Just In Time, Produção enxuta. A última fase caracteriza-se por ser a Era do Conhecimento e prioriza o principal capital das empresas: seus funcionários.

(de outro modo)
4ª etapa: automação do processo de fabricação que reduz a demanda de mão-de-obra (restrito às grandes empresas - robô industrial)
5ª etapa: otimização de processos (aproveitamento máximo de recursos materiais e humanos) trabalho limitado à vigilância e à supervisão;
6ª etapa: terceirização: delegar a ouras empresas a realização de parte do processo industrial.

Evolução Histórica no Brasil 


Até 1910: país essencialmente agrícola
1910-1940: implantação de indústrias de tecnologia simples
1950: surgem as primeiras escolas de Administração
a partir de 1973: ingresso na tecnologia de ponta

o básico do básico.

Ainda falta: Administração da Produção na Organização, O Gerente de Operações e a Tomada de Decisão, Estratégia da Produção e Produtividade... ou seja, isso aí em cima é 0,01 do que vai ter na prova.

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